Potencial de insumos biológicos no desenvolvimento de forrageiras

Nome: DANILO MESSIAS DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 15/04/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
DIEGO LANG BURAK Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANDERSON LOPES PEÇANHA Examinador Externo
DIEGO LANG BURAK Orientador
EDUARDO DE SÁ MENDONÇA Examinador Interno
LETÍCIA OLIVEIRA DA ROCHA Coorientador
OTACÍLIO JOSÉ PASSOS RANGEL Examinador Interno

Resumo: A limitação da capacidade produtiva das pastagens devido à excessiva pressão de pastejo aliada à escolha incorreta da forrageira e à baixa disponibilidade de nutrientes no solo favorece a degradação destas áreas. Diante do cenário conservacionista do solo, o uso de plantas forrageiras eficientes na produção de biomassa, microrganismos promotores de crescimento vegetal e fungos micorrízicos arbusculares, juntamente com substâncias húmicas têm sido apontados como pontos chave para recuperação das pastagens degradadas. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar biotecnologias integrando o uso de bactérias promotoras de crescimento vegetal (BPCV), fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e substâncias húmicas (SH), como
estratégia para maximização da produtividade das forrageiras em dois manejos (SCA - sem calagem e adubação e, CCA - com calagem e adubação). Os quatro capítulos foram desenvolvidos em casa de vegetação. No capítulo 1, o esquema fatorial 2x2x5 com 4 repetições, composto por genótipos de Urochloa: U. brizantha cv. Marandu e U. decumbens cv. Basilisk inoculados com produto comercial AzoTotal© e FMA, isolados ou conjuntamente e, no tratamento com bioestimulante, foi aplicado via spray SH (dose 40 mg L-1 C) extraído de vermicomposto combinado com estirpes de Herbaspirillum
seropedicae - HIV206 e Herbaspirillum rubrisubalbicans - HCC101 e controle. No manejo CCA a maior MSPA foi obtida com aplicação de SH+Herb. spp. A aplicação de SH+Herb. spp. na presença de calagem e adubação revelou maiores acúmulos de N, P, K e Ca. A utilização de biotecnologias influenciou positivamente os parâmetros fisiológicos. No capítulo 2, em bloco casualisado, foi avaliado o efeito de três biotecnologias e um controle em capim-maranduinoculado isolado ou conjuntamente com AzoTotal© e SH+Herb. spp (dose 40 mg L-1 C) combinado com estirpes – (HIV206 e HCC101) e controle. O capim-marandu em condições controladas submetido aos tratamentos T3 e T4 apresentou melhor desempenho nos parâmetros avaliados. Houve
melhorias nos parâmetros fisiológicos ao aplicar os biofertilizantes e bioestimulantes. No capítulo 3, em bloco casualisado, foi avaliado o efeito dose-resposta em Arachis pintoi cv. Amarillo MG 100 inoculado com Bradyrhizobium spp., onde os tratamentos consistiram em cinco concentrações de substâncias húmicas (SH): 0, 20, 40, 60, 80 mg L-1 de C, aplicadas aos 20 e 40 DAE, sendo avaliado o potencial de produção de biomassa e concentração de nutrientes. A adição de SH possibilitou incremento de produção do amendoim forrageiro, acúmulo de nutrientes e aumento do rendimento
quântico do fotossistema II. A concentração de 40 mg L-1 de C possibilitou obter máxima absorção de nutrientes. No capítulo 4, o esquema fatorial 2x5 com 4 repetições, composto por: dois manejos (SCA - sem calagem e adubação e, CCA - com calagem e da recomendação de 40% PK), para as biotecnologias avaliadas testou-se: Bradyrhizobium spp.; FMA; SH (dose 40 mg L-1 C aos 20 e 40 DAE) juntamente com Bradyrhizobium spp. e, coinoculação (Bradyrhizobium spp. e FMA). As biotecnologias influenciaram positivamente na massa seca da parte aérea e nas trocas gasosas. As
biotecnologias Bradyrhizobium spp. e SH+Brad. spp. proporcionaram maior massa seca de raiz. As plantas inoculadas com R. clarum e coinoculação apresentaram maiores acúmulos de nutrientes. A atividade microbiana foi mais intensa no solo sob manejo SCA.
Palavras-chave: forrageiras, fixação biológica de nitrogênio, bactérias promotoras de crescimento vegetal, substâncias húmicas, micorriza arbuscular.

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