Resistência em Genótipos Segregantes de Psidium Guajava L. à Meloidogyne Enterolobii

Nome: ALESSANDRA ABREU RODRIGUES VIEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 08/08/2011

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA Examinador Externo
FÁBIO RAMOS ALVES Examinador Interno
MARCIA FLORES DA SILVA FERREIRA Coorientador
RUIMÁRIO INÁCIO COELHO Orientador

Resumo: Neste trabalho, avaliou-se a resistência da goiabeira Psidium guajava L. a Meloidogyne enterolobii (sin. M. mayaguensis) em condições de casa de vegetação. Foram estudados 16 genótipos segregantes, de ocorrência espontânea, coletados nos municípios de Alegre (ES) e Caparaó (MG). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, seguindo o esquema fatorial com 16 genótipos x 3 concentrações (500, 2.000 e 4.000 ovos + J2 de Me) e 6 repetições. Os genótipos foram constituídos de plantas oriundas de frutos coletados em plantas matrizes nativas da região. As sementes foram retiradas desses frutos, semeadas e as plantas originadas de
cada genótipo foram inoculadas aos seis meses com diferentes concentrações de inóculo. Avaliou-se a altura de plantas (ALT) aos 90 dias após a inoculação e aos 135 foram realizadas as análises de massa fresca de raiz (MFR), número de galhas (NG) e população final (PF) do nematoide. A classificação das progênies quanto à resistência foi realizada pelos critérios proposto por Oostenbrink (1966) e Moura e Régis (1987), ambos baseados no fator de reprodução (FR). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott e Knott, a 5 % de probabilidade. Os genótipos 5, 6 e 7 apresentaram valores de médias para FR<1 pela classificação de Oostenbrink (1966), assim como dentro das famílias encontrou-se indivíduos com valores de FR<1. Foram encontrados nas progênies dos genótipos 1, 4, 9, 10, 12, 13 e 14 valores de FR<1, o que demonstrou a segregação de genes para resistência em progênies de plantas matrizes suscetíveis. Nos genótipos 2, 3, 8, 11, 15 e 16, todas as progênies apresentaram FR>1 sendo considerados suscetíveis de acordo com critérios de Oostenbrink (1966) e algumas progênies com resistência moderada de acordo com Moura e Régis (1987). Esses resultados permitiram inferir sobre a existência de genes de resistência em P. guajava a M. enterolobii. Houve pouca variação dentro de progênies dos genótipos 2, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 12 e 16 para as variáveis MFR, NG e PF, referente ao nível de 500 ovos + J2 de M. enterolobii, os quais se encontram sempre dentro do mesmo grupo de médias que não diferem entre si, mostrando maior homogeneidade desses genótipos quanto à reação ao nematoide. O genótipo 15 apresentou baixos valores de
MFR e altos valores de NG e PF nas três concentrações de inóculo, o que
demonstrou uma tendência desse genótipo ao parasitismo e reprodução do M. enterolobii.
Palavras-chave: Meloidogynose, Variabilidade genética, Goiabeira,
Meloidogyne mayaguensis.

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